Há dias
em que é necessário refletir. Acerca de nós, acerca do mundo. Refletir e, de
preferência, chegar a conclusões que possam de alguma forma tornar a nossa vida
melhor, mais harmoniosa, calma e segura. Nem sempre as conclusões surgem, nem
sempre a harmonia é alcançada. Por vezes, só a dúvida e a inquietação, os
preconceitos e as ideias formadas que, como rochas, se apresentam no nosso
pensamento e impedem que vejamos a verdade nua, crua, objetiva.
Estas
rochas no pensamento tornam-nos vulneráveis aos erros, às falácias e tornam-nos
crentes em modelos baseados em valores que não são, de todo, promotores de
igualdade.
E é precisamente contra estas rochas que eu
luto todos os dias, contra estas ideias pré-concebidas que a sociedade me
impinge todos os dias, contra esta ideia generalizada de que a beleza é tudo (e
a qual, infelizmente, condicionou muitas das minhas ações) e que a perfeição
existe. Descobri que estes conceitos são muito subjetivos e creio que, nos
próximos dias, vou descobrir mais algumas coisas…